NOSSOS SONS
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LETRAS
O ROCHEDO
Belo e traiçoeiro é o mar
A água que refresca, também pode te afogar
As ondas beijam a areia pra nunca esqueça
Tudo vai e volta, não importa o que aconteça
A brisa que sopra leve e refresca o dia
Sem aviso prévio se transforma em ventania.
No horizonte nuvens negras anunciam a tormenta
E quando ela chegar, quando ela chegar
Eu sou o rochedo
Que encara tudo de pé
Moldado pela maré
Enfrentando a fúria do mar
Eu sou o rochedo
Ferido pelas ondas
E depois de tantas lutas
Não conseguem me derrubar
Enfrentar a tempestade é preciso
Encarar a noite negra e seus perigos
Todas essas marcas são agora parte de mim
Os golpes são duros mesmo assim eu resisti
No horizonte nuvens negras anunciam a tormenta
E quando ela chegar, quando ela chegar
Eu sou o rochedo
Que encara tudo de pé
Moldado pela maré
Enfrentando a fúria do mar
Eu sou o rochedo
Ferido pelas ondas
E depois de tantas lutas
Não conseguem me derrubar
ASSOMBRAÇÃO
Foi assim tão de repente
Quando dei por mim, você estava na minha frente
Como um fantasma ou uma miragem
Eu avistei a sua imagem
E logo em seguida desapareceu
Foi num piscar de olhos não sei o que aconteceu
Agora acho que eu estou enlouquecendo
Cada canto que eu olho, eu te vejo...
Te vejo, te vejo, eu te vejo
Ando pelas ruas da cidade
Enxergo teu rosto por toda a parte
Eu não sei o que está acontecendo
Será que eu preciso de algum tratamento
Pode tudo isso apenas ser saudade
Ou a realidade dessa insanidade é:
Tudo o que eu preciso é te encontrar em carne e osso
E poder tocar teu corpo outra vez
Outra vez, outra vez, outra vez
Hey hey baby, já faz tanto tempo
Que eu não me lembro
Desde quando os teus olhos negros
Fazem parte dos meus pesadelos
E não vá negar o fato
Você escuta minha voz no silêncio do seu quarto
Vê a minha imagem na escuridão
Ah, eu sei, eu também sou sua assombração
Eu também sou sua assombração
Mas eu sei, Mas eu sei que eu te assombro também.
Hey hey baby, já faz tanto tempo
Que eu não me lembro
Desde quando os teus olhos negros
Fazem parte dos meus pesadelos
HEROÍNA
Você é minha heroína, eu sou seu viciado
Eu tento te largar, mas eu sempre fracasso
Eu gosto de você mesmo sabendo que me faz mal
Eu quero entender, eu sei que isso não é normal
E mesmo sabendo que quando eu acordar
Você não vai estar lá
Crise de abstinência vai começar
Porque você foi me viciar
No amor tóxico que me deu
No veneno em seu coração
Que ainda vai me matar
Mas eu gosto da sensação
Que me dá quando me beija
Entra na minha circulação
Quando injeto em minhas veias
Quando para o meu coração
Já tive as minhas overdoses de você
Na noite do mais sublime prazer
Agora eu não consigo mais viver em paz
Você sempre vem me oferecer mais e mais e mais
Da sua heroína
E mesmo sabendo que quando eu acordar
Você não vai estar lá
Crise de abstinência vai começar
Porque você foi me viciar
No amor tóxico que me deu
No veneno em seu coração
Que ainda vai me matar
Mas eu gosto da sensação
Que me dá quando me beija
Entra na minha circulação
Quando injeto em minhas veias
Quando para o meu coração
A MONTANHA
Quantas paredes ainda eu vou ter que derrubar?
Quantas correntes ainda eu vou ter que arrebentar?
Quantos longos caminhos eu ainda trilharei?
E quantas pedras neles, eu desviarei?
Por quanto tempo mais vou ter que lutar?
Talvez por toda vida, nunca vou me entregar!
Quando eu chegar ao alto da montanha
As cicatrizes ficam de lembrança
Quando eu chegar ao alto da montanha
Vou lhe mostrar porque nunca perdi a esperança
Quantos dias no deserto eu suportarei?
Em quantas noites frias eu congelarei?
Quantas vezes a vida ainda vai me derrubar?
Quantas forem precisas eu vou me levantar?
Eu não vou ficar ajoelhado aos seu pés
Eu nunca perdi a minha fé
Mas quando eu chegar ao alto da montanha
As cicatrizes ficam de lembrança
Quando eu chegar ao alto da montanha
Vou lhe mostrar porque nunca perdi a esperança
O MONSTRO
Um monstro eu criei
Agora eu já não sei
O que fazer pra ele não engolir
Tornou-se um pesadelo
Puro desespero
Agora não há lugar pra onde fugir
Me mostrou suas garras
Presas afiadas
E um maldito dilacerante olhar
Cuidado com o que brinca
Com o que cativa
Há coisas que não se podem controlar
Disseram-me que não havia nada a temer
Disseram-me que nada poderia acontecer
A fera cresceu
Bem maior que eu
Como chegou a esse tamanho eu não sei
Antes inofensivo
Tornou-se perigo
Eu ingênuo, o alimentei
E ao enfrentá-lo
Fui abandonado
Por quem prometeu-me lealdade
Agora estou sozinho
É o fim do caminho
O caos está instalado na cidade
MInha mente não me deixa esquecer que todo esse caos eu poderia evitar
MInha mente não me deixa esquecer que toda essa dor eu poderia evitar
SANGUE QUENTE
Não duvide do meu pranto
Sem essa de destruir meu plano
À minha maneira já tenho tudo
Mesmo que pensem que isso é absurdo
Não me conhece, mas me julga
A minha imagem te perturba?
Se ser quem sou te incomoda
Faça um favor, vá embora
Ninguém vai me controlar
Ninguém vai me destruir
Não tenho medo de arriscar
Ninguém vai me impedir
Sob a minha pele
Meu sangue corre quente
Você pensa que eu sou louco, sou apenas diferente
Mas prefiro viver o agora,
Pois tudo acaba de repente
Às vezes faço coisas que você não entende
TRAGA O SOL
Já faz um tempo que o sol não aparece por aqui
E os dias cinzas ficam a insistir
Já faz um tempo você também não aparece aqui
De qualquer jeito eu sei que você vai vir
Daqui eu vejo a chuva caindo até o chão
E sinto o frio que congela o meu coração
Olho pro céu, esperando a nuvem cinza partir
Para um novo dia surgir
Mas, meu bem, se você quiser vir aqui
Ah, eu sei que o céu vai se abrir
Só pra você
Já não me lembro da última vez que vi você
Ou quando tive os teus braços pra me aquecer
Há quanto tempo essa tempestade não tem fim?
Só cessará quando você chegar aqui
Meu bem, se você vier,
Traga o sol também
E clareia os dias cinzas
Da minha vida
TÃO BEM
Sufocado, sem respiração
A cabeça não pensa
Não sei se bate o coração
Os membros não se movem
Ouvidos já não ouvem
Dormência por todo o corpo
Não sei se estou vivo
Ou se estou morto
Mas eu me sinto tão bem
Mas eu me sinto tão bem
Garganta ressecada
O sol ofusca a minha vista
Já não enxergo nada
Há ossos quebrados
Sinto cheiro de sangue por todo lado
Não sinto frio nem calor
E o melhor de tudo eu já não sinto dor
Mas eu me sinto tão bem
Mas eu me sinto tão bem
O INIMIGO INVENCÍVEL
A dor nos faz lembrar daquilo tudo o que somos:
Apenas humanos
Você vai falhar, um dia todos nós falhamos
Não adianta culpar os outros.
Tudo o que eu preciso está dentro de mim
Eu também demorei pra entender
E toda essa luta não fazia sentido
Até eu perceber
Que sou eu, sou eu, sou eu
Meu inimigo invencível, sou eu.
Da queda, eu já senti a dor
Do sangue, eu já senti o sabor
Só assim pude encarar
Quem realmente derrotar.